O dia 18 de junho foi escolhido como o Dia Nacional do Químico, pois, nessa data, no ano de 1956, foi promulgada pelo então Presidente Juscelino Kubitschek a “Lei Mater dos Químicos” - Lei nº 2800/56. Essa data teve muita importância para os profissionais da Química no Brasil, pois essa lei regularizou o exercício da profissão de Químico e também criou os Conselhos de Química: CFQ/CRQs (Conselho Federal de Química e Conselhos Regionais de Química).
Com isso, os químicos não só deixaram de ser uma classe praticamente desconhecida em nosso país, como também passaram a atuar mais ativamente no progresso tecnológico, melhorando a qualidade dos produtos nacionais.
O contingente de profissionais da Química integra as seguintes categorias: Técnicos em Química, Bacharéis/Licenciados em Química, Químicos Industriais ou Tecnólogos equivalentes, Engenheiros Químicos e suas especializações, entre outros, o que forma uma gama de cerca de 50 denominações.
Além de determinar quem era realmente o profissional da Química, a promulgação da Lei nº 2800/56 tornou possível que os próprios químicos exercessem a fiscalização do exercício profissional.
As atividades desempenhadas no exercício da profissão de Químico podem ser vistas em detalhes no Decreto nº 85877/81 e nas Resoluções Normativas do Conselho Federal de Química, em particular, a resolução de nº 36/74, acrescida das “Normas de Resto” contidas no art. 341 da CLT e no art 2º do Decreto 85877/81.
Atualmente, existem cerca de 200 mil profissionais em atividade no Brasil, e 85 mil atuam em São Paulo – de acordo com dados do Sindicato dos Químicos, Químicos Industriais e Engenheiros Químicos do Estado de São Paulo (Sinquisp).
A categoria tem grande importância econômica para o País, pois contribui efetivamente com o crescimento econômico do Brasil, tendo papel fundamental para o desenvolvimento tecnológico e farmacêutico. A indústria química detém a terceira maior participação setorial do Brasil na constituição do Produto Interno Bruto (PIB); por ano, o setor chega a ter participação em 3%.
Uma das principais reivindicações da categoria é a retomada do crescimento econômico. O profissional de química tem um vasto campo de atuação. Da indústria à universidade, pode atuar em diversas áreas, desde que possua capacidade de análise e concentração com interesse pelas ciências e facilidade para matemática. No entanto, vive-se num período de recessão com muitas empresas fechando, por isso a reivindicação para a retomada do crescimento e o fim das demissões.
A categoria também reivindica a garantia do piso para os químicos graduados, de oito salários mínimos, e a redução da jornada de trabalho para 36 horas, conforme estabelece a Lei 4.950A/66. Além disso, a categoria também pede 20% de adicional para os profissionais que atuam como técnico responsável nas indústrias.
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